Para construir a casa dos sonhos, é preciso entender o que considerar e qual o valor médio a ser investido em cada etapa

A conquista da casa própria é um dos principais sonhos dos brasileiros e há quem imagine o espaço com o seu jeitinho, tudo planejado do zero. Comprar um terreno pode ser prático para aqueles que gostam de personalizar o seu lar desde o primeiro tijolo, mas, para isso, será preciso investir.

Um dos motivos que leva à decisão de construir uma casa é a possibilidade de ir investindo conforme o dinheiro entra. Assim, é uma boa estratégia para aqueles que não têm pressa em se mudar.

O detalhe é que nem sempre você poderá fazer tudo sozinho. Por mais que conte com ferramentas em casa, como pá, carrinho de mão, martelo, furadeira e parafusadeira, é preciso entender o que está fazendo para construir uma estrutura segura.

Isso significa que, provavelmente, você vai precisar de uma equipe de pedreiros e até dos serviços de uma empreiteira. Até porque qualquer obra precisa da assinatura de um engenheiro para ser realizada. Então, quanto custa construir a casa própria?

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Custo é calculado por metro quadrado

Segundo uma pesquisa do IBGE realizada em 2022, a média nacional de custo por metro quadrado construído era de R$ 1,6 mil. Desse valor, mais da metade é gasto com os materiais, enquanto o restante corresponde a mão de obra.

Então, se um imóvel tem 80 m², o custo total da construção ficaria em aproximadamente R$ 128 mil.

Quais são os gastos envolvidos no projeto

Os principais gastos envolvidos na construção de um imóvel incluem a compra do terreno, os materiais de construção e a mão de obra. O valor do terreno varia conforme a localização, a metragem e, se é dentro de um condomínio fechado, a estrutura ali oferecida.

Já os materiais de construção e a mão de obra dependem do que você busca. É possível encontrar preços mais em conta, mas isso vai exigir uma boa pesquisa nas lojas. No caso da empreiteira responsável, o custo muda conforme o que você deseja no projeto. Quanto mais complexo, mais caro.

Além disso, outros itens entram na conta e devem ser colocados no orçamento, como taxas, decoração e paisagismo, reserva de emergência.

Prazo também pesa no orçamento

Como dito anteriormente, quem não tem pressa em se mudar acaba saindo em vantagem ao optar pela construção, principalmente se o projeto é pago por partes, por exemplo: erguer a estrutura, valor x para uma equipe no período y. 

Assim, conforme cada etapa é concluída, é possível aguardar um tempo e dar um respiro para o orçamento. No entanto, é válido lembrar que quanto mais complexa é a sua obra, mais prazo ela precisa, e isso acaba encarecendo os custos.

Taxas e impostos fazem parte

Para construir sua casa não basta apenas dinheiro e boa vontade. Será necessário pagar algumas taxas de regularização para que a obra tenha início. Veja o que é preciso pagar antes de começar a colocar os primeiros tijolos:

  • Imposto sobre Serviços (ISS): alguns municípios exigem o pagamento do ISS sobre serviços de engenharia e arquitetura (e você precisa deles para que sua obra seja considerada regular);
  • Taxas de Licenciamento e Alvarás: variam conforme a cidade e o tipo de obra. Será preciso conversar na prefeitura para saber o que é necessário pagar antes mesmo da obra começar.

Dá para economizar e deixar o bolso mais leve

A melhor estratégia é ir por fases. Primeiro, a estrutura, depois, o acabamento, em seguida, a decoração. No meio disso tudo, uma reserva de emergência é feita para ajudar nos pequenos perrengues.

Vale comentar que a fase do acabamento é a mais cara. Então, vale investir na estrutura e esperar um pouco antes de dar continuidade. A pressa, nesse caso, é realmente uma inimiga.

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